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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Carro autónomo da universidade de Vila Real


Conduz sozinho, sem condutor ou telecomando, mas não é o KIT, o "super-carro" imortalizado na série "O Justiceiro" dos anos 80 que respondia ao apelo do seu dono, Michael Knight, quando este dizia "Kit, vem me buscar!" Trata-se do "UTAD McQueen", um carro de condução autónoma produzido por alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, que  obteve o primeiro lugar na prova Condução Autónoma - Rookie do Concurso Nacional de Robótica, que decorreu em Lisboa.

O projecto foi preparado durante três anos e envolveu Jonas Teixeira, mestrando em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (EEC), e os professores António Valente e Vítor Filipe, da Escola de Ciência e Tecnologia (ECT).
“É um carro autónomo, totalmente eléctrico e de pequenas dimensões, com cerca de um quinto de um carro normal. Tem mais ou menos um metro por cinquenta centímetros de largura e conduz autonomamente numa pista à escolha”, explicou à Agência Lusa António Valente.

As peças que compõem o “UTAD McQueen” foram adquiridas, mas a sua montagem, a parte electrónica, software e programação foi desenvolvida totalmente na universidade.

O responsável disse ainda que a UTAD ganhou a prova sem utilizar o carro na sua “máxima potência”. “Só utilizamos o carro nas cinco mil rotações e conseguimos pô-lo a trabalhar nas oito mil”, salientou, acrescentando que este prémio é “um reconhecimento” pelo “bom” trabalho de ensino e investigação feito na UTAD.

Esta prova é considerada a segunda em termos de exigência, só superada pela prova rainha da liga Infaimon Futebol Robótico Médio. O Festival Nacional de Robótica teve a sua primeiro edição em 2001, e tem como objectivo a promoção da Ciência e da Tecnologia junto dos jovens dos ensinos básico, secundário e superior, bem como do público em geral, através de competições de robôs. Este festival é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Robótica.

Parede multisensorial criada em portugal na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

Fazer a sombra “ganhar vida”, possibitar uma viagem pelo mundo, através do Google Earth, manipular conteúdos multimédia ou mesmo criar música são algumas das “habilidades” da SenseWall, uma “parede” tecnológica e interactiva desenvolvida por um grupo de jovens investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

Única no país, esta “parede”que anuncia um grande avanço para as tecnologias de interacção multi-toque e resulta da integração de diversas ferramentas informáticas num único dispositivo tecnológico de grandes dimensões, permitindo realizar, em simultâneo, diversos tipos de interacção.

Deste projecto já resultaram dois produtos. O TOUCHBLOOM – uma superfície “multi touch” transportável criada para a Microsoft Portugal que a utilizou para a demonstração do Windows 7, e o PUDDLE OF LIFE, um jogo interactivo sobre a Teoria da Evolução, desenvolvido para o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra.
De acordo com Mário Zenha Rela, coordenador da investigação que deu origem à SenseWall, “o que torna este projecto único é a integração, pela primeira vez, de várias tecnologias num único dispositivo de grandes dimensões, proporcionando diferentes tipos de interacção rápida, até aqui dispersos.”

Nesta “parede” são integradas várias tecnologias como vídeo, som, identificação por radio frequência (RFID), bluetooth, wifi, e outras. “O resultado da integração de um conjunto alargado de tecnologias como representa um grande contributo para a generalização do acesso a novas formas de interacção, uma das mais promissoras áreas da ciência de computação pelo impacto que pode ter na vida quotidiana”, afirmou Mário Zenha Rela.

Outra característica importante desta nova solução tecnológica é a sua flexibilidade, pois permite desenhar, a baixo custo, ambientes multisensoriais de grandes dimensões para inúmeras áreas, desde a educação, turismo e serviços até à gestão de mobilidade nos grandes centros urbanos.

A SenseWall pretende também ser um desafio à criatividade dos estudantes e, por isso, uma plataforma de grandes dimensões, com três metros de largura e 1,5 metros de comprimento, foi instalada no campus do Departamento de Engenharia Informática (DEI), sendo de acesso livre.

Miguel Antunes, um dos investigadores deste projeto desenvolvido na FCTUC e no Instituto Pedro Nunes (IPN) da UC, disse à agência Lusa que, a partir do SenseWall, podem ser desenvolvidas aplicações pedagógicas e de marketing e comunicação, e que actualmente estão a trabalhar em produtos dirigidos à indústria.

Primeiros satélites do sistema Galileo(sistema de gps europeu) são lançados em Outubro

Os dois primeiros satélites do sistema de navegação europeu Galileo vão ser lançados a 20 de Outubro próximo, anunciou hoje a Comissão Europeia, apontando que se trata do primeiro passo para que em 2014 o “GPS europeu” esteja operacional.
O executivo comunitário precisou que o lançamento destes dois primeiros satélites terá lugar na base espacial europeia de Kourou, na Guiana Francesa, sendo este o primeiro de uma série de lançamentos, que se sucederão até toda a “constelação” de 18 satélites Galileo estar em órbita, a 23 600 quilómetros de altitude, em 2019.
Reafirmando que em 2014 o sistema europeu de navegação por satélite começará a operar, o comissário europeu responsável pela Indústria, António Tajani, comentou que este primeiro lançamento, em Outubro, “é de uma importância histórica”, mostra que a Europa tem a capacidade para estar na vanguarda da inovação tecnológica, e exortou os Estados-membros a cooperarem para se “encontrar uma solução para o financiamento” do sistema.

Pensado em 2001 para pôr fim à dependência do sistema norte-americano GPS (de origem militar), o projecto Galileo chegou a estar seriamente ameaçado na sequência do fracasso das negociações com o sector privado, em 2007.

Carteira que carrega o telemóvel

Uma mala capaz de carregar o telemóvel é um acessório que, certamente, poderá ser útil a grande parte da população. A pensar nisto, um estúdio de design dinamarquês – DIFFUS-  desenhou uma  'Mala de Mão Solar' (Solar Handbag), tendo como objectivo aliar o design à funcionalidade.

O acessório contém células fotovoltaicas no seu exterior e uma bateria e fibras ópticas no interior. A bateria pode ser utilizada para carregar o telemóvel e também para alimentar as fibras ópticas que são activadas quando a mala é aberta.

De forma a tornar a mala mais atractiva, ao invés de colocar um grande painel solar fixo no exterior da mala, a equipa de designers distribuiu uma centena de pequenas células solares de silício microcristalino que se parecem com grandes lantejoulas. No interior da mala encontra-se uma bateria de lítio escondida num pequeno compartimento.

De acordo com a equipa, embora o equipamento tenha uma eficiência energética de apenas nove por cento, produz energia suficiente para carregar um telemóvel, mesmo com uma exposição solar baixa.

No entanto, a bateria da mala tem outras funcionalidades. O facto de alimentar as fibras ópticas, que são activadas quando a mala é aberta, permite que o interior fique iluminado, o que torna mais fácil a procura de objectos.

O objecto é apresentado como uma “mala de luxo”. Contudo, até agora, a empresa não anunciou detalhes sobre o seu preço e disponibilidade no mercado.

Novo sistema para recolha de ecopontos

As entidades gestoras de resíduos urbanos poderão utilizar uma nova tecnologia para evitar ecopontos a transbordar de lixo ou gastos em recolhas quando aqueles ainda estão vazios, uma solução nacional seleccionada para candidatar-se a um prémio europeu.

O projecto da empresa portuguesa SOMA ficou em segundo lugar no Prémio de Nacional de Inovação Ambiental 2011 (PNIA) que incentiva a inovação ambiental em Portugal e corresponde à primeira fase do European Environmental Press Award (EEP Award), a selecção local de candidatos ao prémio europeu.
Fernando Oliveira, do departamento de Investigação e Desenvolvimento da SOMA, explicou hoje à Lusa que o projecto, chamado de Sistema Wise Waste, "permite saber em tempo real qual o estado de enchimento dos ecopontos, preferencialmente os subterrâneos, e possibilitar que as viaturas que vão fazer a recolha só o façam de contentores cheios".

Actualmente, as viaturas param em todos os locais em que há ecopontos pois não há maneira de detectar se estão cheios ou não, estando assim a "consumir combustíveis e tempo, a poluir o ambiente" e a multiplicar o trabalho, explicou Fernando Oliveira.

Através de uma sonda, o sistema de monitorização "permite saber online qual o nível de enchimento e a viatura leva uma rota dinâmica" já que a tecnologia "projecta uma rota e a viatura só para nos ecopontos que estiverem com o estado cheio", especificou.

Solução para autarquias

O responsável defendeu que esta solução pode ser mais importante para autarquias que não têm uma cadência de produção de resíduos regular e deu o exemplo do Algarve, que no verão tem uma população muito maior que no resto do ano.

A poupança obtida "depende muito da escala", mas um dos casos estudados pela SOMA, com três mil "ilhas" ecológicas, concluiu que "há uma redução de custos de cerca de 38 por cento o que dá um pay back [retorno do investimento] de cerca de um ano e meio", avançou Fernando Oliveira.

Numa primeira fase, a sonda vai ser utilizada em contentores subterrâneos, mas o objectivo é estender esta possibilidade a todos os ecopontos, através de uma sonda sem fios, explicou ainda.

Os três projectos distinguidos pelo Prémio, que é uma iniciativa da Indústria e Ambiente e conta com o apoio da Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente (APEA), foram conhecidos na sexta-feira e o primeiro lugar foi para a Waynergy, um sistema que permite captar a energia cinética libertada pelo movimento de pessoas e veículos e convertê-la em energia eléctrica.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Coreanos produzem plástico sem uso de combustíveis fósseis

Uma equipa de cientistas sul-coreanos conseguiu produzir polímeros utilizados no nosso dia-a-dia através da bioengenharia, em vez do uso de combustíveis fósseis com produtos químicos. Esta inovadora investigação, que abre caminho à produção de plásticos ecologicamente sustentáveis, é conhecida através da publicação na edição especial do 50.º aniversário da revista Biotechnology and Bioengineering.
Os polímeros são moléculas encontradas na nossa vida quotidiana sob a forma de plásticos e borrachas.
A equipa da Korea Advanced Institute of Science and Technology e da LG Chem Chemical Company, liderada pelo professor Sang Yup Lee, concentrou suas pesquisas no ácido polilático (PLA), uma base biológica de polímeros que detém a chave para a produção de plásticos a partir de recursos naturais e renováveis.
"Os poliésteres e outros polímeros que usamos todos os dias são principalmente derivados de óleos fósseis conseguido por refinação ou processos químicos", afirmou Lee. "A ideia de produzir polímeros a partir de biomassa renovável tem atraído muita atenção devido às preocupações crescentes com o ambiente e com a limitação de dos recursos fósseis. O PLA é considerado uma boa alternativa à base de petróleo para os plásticos biodegradáveis e, ao mesmo tempo, tem uma baixa toxicidade para o ser humano".

Até agora, o PLA era produzido em duas etapas de fermentação química e de polimerização, ambos complexos e caros. Agora, através de uso de uma cepa geneticamente tratada da E. coli, a equipa tem desenvolvido um processo de uma etapa que produz ácido polilático e seus copolímeros através da fermentação directa. Isso faz com que a produção renovável de PLA e de copolímeros mais barata e comercialmente viável.
"Ao desenvolver uma estratégia que combina engenharia de enzimas metabólicas e de engenharia, desenvolvemos um eficiente processo de produção de PLA, e dos seus polímeros, directo e de base biológica", disse Lee, ou seja, "uma cepa de Escherichia Coli é agora capaz de produzir de forma eficiente os polímeros através de um processo de fermentação directo".
"O aquecimento global e outros problemas ambientais incitam-nos a desenvolver processos sustentáveis baseados em recursos renováveis", concluiu.

Ossos artificiais feitos de madeira para Humanos

A madeira depois da transformação química
Um grupo de cientistas de Itália está a criar ossos artificiais de madeira que poderão vir a ser implantados em seres humanos.
Os investigadores do Laboratório ISTEC de Biocerâmica de Faenza (Bolonha) descobriram uma forma de converter madeira de ratã (Calamus rotang) em material similar ao tecido ósseo do ser humano. Esses «ossos» foram já experimentados em ovelhas.
O processo consiste em cortar os compridos caules tubulares do ratã (madeira de palmeiras) em pequenas peças maleáveis.

Depois, estas são cortadas em pedaços ainda mais pequenos para poderem ser submetidas a um complexo processo químico. As peças são colocadas num forno onde se acrescentam carbono e cálcio.

Vão posteriormente para outra máquina onde são submetidos a uma intensa pressão e injectados com uma solução de fosfato. Dez dias depois a madeira transforma-se num material semelhante ao osso.

Os cientistas testaram outros tipos de madeira, mas foi a ratã que melhor se adequou ao pretendido, graças às suas características. Como é porosa, o sangue, os nervos e outros compostos podem circular através dela.
Anna Tampieri, investigadora que lidera o grupo, acredita que este processo é promissor. O novo osso é forte e por isso aguenta o peso do corpo. Além do mais, é durável e não precisa de ser substituído, ao contrário dos actuais ósseos artificiais.

O novo osso está a ser estudado pelo Hospital Universitário de Bolonha, onde o ortopedista Maurillo Marcacci faz as observações das ovelhas em que foram implantados.

Partículas dos ossos verdadeiros estão a migrar para o osso de madeira. Os investigadores acreditam que dentro de alguns meses o osso natural e o artificial não se distinguirão.

Fórmula para beber álcool sem ficar de ressaca

Uma equipa de investigadores coreanos encontrou uma fórmula para fabricar uma bebida alcoólica que não deixa ressaca no dia seguinte. O líquido milagroso tem todas as propriedades do álcool, mas menos consequências negativas.
Kwang-il e Kwon Hye Jeong Gwang, da Universidade Nacional de Chungman, estudaram as propriedades de bebidas alcoólicas que levam borbulhas à mistura, tal como o soju – vinho de arroz oxigenado, originário da Coreia (produzida no Sul) e bastante popular no país.
O soju tem 20 por cento de teor alcoólico, é fabricado através da destilação do arroz, mas também leva outro tipo de alimentos no processo de fabricação, como batata e batata-doce; por isso, é levemente adocicado – parecido com o saké (bebida japonesa) – e dá uma falsa sensação de não embriaguez.

Os investigadores tentaram perceber se este tipo de bebidas afecta menos os consumidores do que as convencionais. Para isso, decidiram incorporar oxigénio em whisky, gin e rum, de forma a conservar o sabor original. As bebidas foram dadas a um grupo de voluntários e aqueles que tomaram o álcool oxigenado recuperaram meia hora antes do que os restantes e tiveram menos ressaca.

Foi então que decidiram criar uma nova bebida que em breve será comercializada pelo fabricante Sunyang. O novo produto terá 20 por cento de teor alcoólico e será anunciado como bebida que
“aclara a mente”. Kwang-il e Kwon Hye Jeong Gwang explicaram que a introdução do oxigénio permite que o nosso corpo funcione “de forma mais rápida e eficiente”.

Fábrica que produz pele Humana

A pele é o maior órgão humano e tem sido criado com sucesso em laboratório, mas com custos elevados e através de um processo moroso. Agora, cientistas alemães conseguiram fabricar o tecido a partir de uma máquina. A proeza foi realizada no Instituto Fraunhofer, em Estugarda, na Alemanha, onde utilizam células de pele humana para recriar novos tecidos e o processo é feito por robôs num ambiente esterilizado para evitar a contaminação dos tecidos.

Uma das diferenças que demarca o recente processo é a capacidade de produzir pele a três dimensões. Neste contexto, engenheiros e biólogos do instituto decidiram unir esforços e criar um projecto único a nível mundial: uma fábrica para pele humana.
Segundo a cientista Heike Walles explica na página da instituição, uma das particularidades da tecnologia é precisamente essa capacidade de criar pele a 3D. Existem sistemas de testes cutâneos que têm apenas uma camada.

Através da tecnologia complexa e do desenvolvimento de diferentes materiais são capazes de produzir várias camadas de pele e de cultivar mais tipos de células num único processo. No futuro, estes avanços científicos poderão reconstruir a órgãos e resolver o problema da rejeição.

Actualmente, a fábrica já produz cinco mil unidades de pele por mês e, por enquanto, a nova técnica é utilizada pela indústria cosmética e farmacêutica, de forma a evitar testes em animais. Para ser usada em outros campos, os investigadores defendem que é necessário fazer mais investigação.

Motor eléctrico

O motor eléctrico funciona com muito poucas peças móveis e sem atrito. É compacto, leve, robusto e não aquece extraordinariamente! Não precisa de lubrificação por líquido e pode ser controlado directamente pela electrónica em todo o seu funcionamento, normalmente sem inércia da caixa de velocidades. E na maioria das soluções é colocado nas rodas, pelo que também não ocupa espaço útil. Em termos tecnológicos um motor eléctrico é muito mais eficiente do que os motores a combustão. A energia que necessita para funcionar não se dispersa sobre a forma de calor, proporcionando um aproveitamento superior a 90% (um motor a gasolina não chega sequer a 40%). Debita a sua potência máxima logo desde o momento em que se “roda o punho” e mantém a potência constante por uma larga faixa do regime de rotação. E desliga-se mal se deixa de acelerar, podendo ainda funcionar ao contrário, como um dínamo, para reduzir a velocidade, operação denominada travagem regenerativa.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um pouco de história das invenções

1705 – Primeiro motor a vapor (Thomas Newcomen)
1768 – Nicholas Joseph Cugnot constrói um vagão a vapor.
1769 – James Watt aprimora o motor a vapor de Newcomen.
1774 – A primeira calculadora de massa (Phillipe Matthäus Han)
1775 – Primeiro submarino (David Bushnell)
1780 – Invenção da copiadora (James Watt)
1785 – O tear mecânico é inventado (Edmund Cartwright)
1793 – Telégrafo (Claude Chappe)
1800 – Primeira bateria (Alessandro Volta)
1804 – Primeira locomotiva a vapor (Richard Trevithick)
1810 – Impressão (Frederick Koenig)
1821 – Motor Elétrico (Michael Faraday)
1825 – Primeira linha de Estrada de ferro na Inglaterra.
1827 – Primeira turbina de água e patente para a primeira hélice de navio (Josef Ressel)
1854 – Invenção da lâmpada de luz incandescente (Heinrich Goebel)
1859 – O motor a gás é desenvolvido (Etienne Lenoir)
1861 – Primeiro telefone (Johann Philipp Reis)
1875 – Invenção da geladeira (Carl von Linde)
1876 – Aplicação de patente para o telefone (Alexander Graham Bell)
1876 - Motor de quatro tempos (Nicolaus August Otto)
1877 – Invenção do fonógrafo (Thomas Alva Edison)
1879 – Primeira locomotiva elétrica (Werner von Siemens)
1881 – Fornecimento de energia com alta frequência de corrente alternada (George Westinghouse)
1883 – Desenvolvimento da turbina a vapor (Carl de Laval)
1886 – Primeiro automóvel (Karl Benz)
1895 – Descoberta de Raios X (Wilhelm Conrad Röntgen)
1895 - - Invenção do cinematógrafo (Auguste e Louis Jean Lumière)
1896 – Descoberta da radioatividade (Antoine Henri Becquerel)
1897 – Invenção do tubo de raio de catódio (Karl Ferdinand Braun)
1897 - - Diesel constrói o motor Diesel.
1903 – Primeiro voo motorizado (Orville and Wilbur Wright)
1913 – Linha de montagem para a fabricação de carro (Henry Ford)
1930 – Primeira turbina a gás para aviões.
1931 – Primeiro microscópio de electrónico (Ernst Ruska)
1938 – O átomo de urânio é separado (Otto Hahn and Fritz Straßmann)
1941 – "Z3", o primeiro computador em funcionamento (Konrad Zuse)
1948 – Transistor (William B. Shockley, John Bardeen e Walter Brattain)
1954 – Primeira estação de energia nuclear em Obninsk perto de Moscou.
1955 – Fibra Óptica (Narinder Singh Kapany, London)
1957 – O primeiro satélite é lançado, o "Sputnik 1" (USSR)
1961 – Primeiro humano no espaço e primeira órbita da Terra (Yuri Gagarin, União Soviética)
1964 – Circuito integrado (Jack Kilby para Texas Instruments)
1969 – Primeira aterragem do homem na lua ("Apollo 11", EUA)
1970 – Desenvolvimento do microprocessador (Intel) - Primeira calculadora de bolso.
1977 – Apple II, o primeiro computador completo.
1979 – Compact Disc (CD) para armazenar áudio digitalmente (Sony & Philips)
1981 – Primeiro computador pessoal da IBM.
1992 – Primeiro livro em CD-ROM (a Bíblia)
1993 – Invenção da Internet.

Telemóvel de papel


O primeiro telemóvel de papel está prestes a revolucionar o mundo da computação interactiva. “Isto é o futuro e, dentro de cinco anos, esta tecnologia estará no mercado”, acredita Roel Vertegaal, criador deste dispositivo e investigador da Queen’s University, no Canadá.
O protótipo, designado “PaperPhone”, foi descrito como um iPhone flexível. “Dá para fazer tudo o que se faz com um smartphone, como realizar chamadas telefónicas, reproduzir músicas ou armazenar livros digitais. Funciona como um papel interactivo em que, para se mudar de menu, dobram-se os cantos”, esclareceu o investigador.

É composto com uma película fina e flexível, o que o torna mais “portátil” do que qualquer telemóvel, pois pode ser guardado em qualquer sítio, como numa carteira ou dentro de um livro. A flexibilidade do visor faz com que o telemóvel se adapte, por exemplo, ao formato do bolso.

Esta tecnologia também está adaptada para computadores e pode, de acordo com o seu mentor, dar origem aos “escritórios sem papel”, na medida em que “tudo pode ser armazenado digitalmente e os computadores podem ser colocados uns em cima dos outros, como uma pilha de papel”.

Esta invenção, que foi apresentada na “Conferência Internacional de Interacção Homem - Computador”, no Canadá, abre assim portas a uma nova era de computadores "super leves” que têm ainda a vantagem que não gastar energia quando ninguém está a utiliza-los.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ajuda para invisuais no norteshopping e colombo

Estudos revelam que aproximadamente 1% da população portuguesa possui deficiência visual, num número que se estima em cerca de 163 mil. Com este dado em mente, a Sonae Sierra aliou-se à empresa portuguesa Moniz Dias na criação do sistema Guio, uma solução tecnológica apresentada como pioneira a nível mundial, que tem por objectivo orientar e informar pessoas cegas e amblíopes.
Numa fase inicial o Guio será implementado nos espaços do Centro Comercial Colombo e NorteShopping. Nos balcões de informação de cada centro estão disponíveis seis unidades móveis, designadas por BeepMóveis, que fazem uma breve apresentação áudio sobre o centro, o número de lojas, os serviços disponíveis e os acessos, orientando os visitantes com limitações visuais de acordo com os pontos cardeais. O seu funcionamento é garantido por unidades fixas instaladas em pontos estratégicos em todo o centro, que são activadas quando os BeepMóveis entram na sua área de intervenção, estabelecendo de forma automática a ligação com o aparelho e viabilizando o fornecimento de informações úteis relativas aos locais onde o utilizador se encontra. Um contacto telefónico de emergência do centro, informações relativas à hora, data e temperatura ambiente são outros dos dados disponibilizados pelo Guio.
Consoante a aceitação por parte do público o projecto será estendido a outros centros sob a alçada da Sonae Sierra. Desenvolvido ainda em colaboração com a ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, o projecto implicou por parte da Sonae Sierra, na sua implementação nos dois centros, o investimento de 150 mil euros.
Criámos um site, para complementar a informação descrita no blog: 

http://www.tecnologias.pt.la/

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Volta ao Mundo de barco em 140 dias - PlanetSolar

No dia 25 de Fevereiro de 2011 o maior barco solar do Mundo – o PlanetSolar – foi apresentado em Kiel, Norte da Alemanha. Equipado com uma tecnologia de linhas futuristas, pretende antes de mais mostrar que as energias renováveis são altamente eficazes. Este mês de Março, já começam a ser feitos os primeiros testes no mar.
O PlanetSolar apresenta-se como um desafio de gestão energética: “Se gastarmos mais energia do que aquela que a natureza nos fornece, esgotamos as reservas e o navio não avançaria”. Esta é a mensagem do projecto, ou seja, um intento de consciencializar a sociedade a não desperdiçar os recursos que dispomos.

Para chamar a atenção para a importância das energias renováveis, dará a volta ao planeta, a partir do próximo ano.
O projecto é apoiado pelo ministério suíço das Relações Exteriores e pelos estados de Neuchâtel e Vaud e irá zarpar pela primeira vez no 821° aniversário do porto de Hamburgo, de 7 a 9 de Maio – considerada a "maior festa portuária do mundo". Realiza-se desde 1977 e atrai anualmente perto de um milhão de pessoas.

A viagem de volta ao Mundo estava prevista começar em Abril de 2011, a partir de um porto do Mar Mediterrâneo, em 140 dias e praticamente sem causar poluição ou ruído, informa a PlanetSolar na página oficial.

O navio tem 30 metros de comprimento, 15 metros de largura, 500 metros quadrados de painéis solares fotovoltaicos e pesa 60 toneladas. A energia solar garante uma velocidade máxima de 15 quilómetros por hora.
Para a sua concepção foram feitos vários estudos. Os investigadores tiveram de determinar as suas dimensões e formas ideais em função do percurso. Os engenheiros devem gerir a propulsão, a concepção dos painéis e do stock de energia, os materiais e condições externas.

Já passeou no seu submarino hoje?

Uma empresa da Coreia do Sul lançou recentemente uma espécie de submarino recreativo compacto e de uso pessoal. Chama-se Ego e foi desenvolvido pela Raonhaje. As pessoas que o usarem não precisam de ter formação especializada nem usar equipamento especial para poder ver debaixo do mar. A empresa afirma que conduzir o Ego é quase intuitivo.

O submarino tem espaço apenas para duas pessoas


O pequeno submarino tem espaço apenas para duas pessoas e alcança uma velocidade máxima de apenas cinco nós, isto é, quase dez quilómetros por hora. O motor de propulsão é eléctrico e é possível recarregá-lo em até dez horas - o que, segundo a empresa, protege o meio ambiente e os ecossistemas marinhos.


 

O Ego foi desenhado de forma a ter os mesmos comandos que um carro e integra mesmo um pedal de aceleração. Existe em várias cores e há mesmo uma edição de luxo para um público bastante restrito. Tem um casco flutuante e o vidro é 200 vezes mais resistente do que o de uma janela normal, composto por material acrílico, tem 20 milímetros de espessura e resiste à pressão da água.

Está equipado com um motor mais eficiente e duradoiro comparativamente a um tradicional. O submarino dispõe ainda de um ecrã de alta resolução, ligado a uma câmara que permite confirmar a situação da água e a orientação. Tem também uma sonda de profundidade que previne o piloto e protege o casco contra possíveis colisões, contra corais por exemplo.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Barcelona acolhe o maior catamarã ecológico da Europa

A embarcação ecológica – Eco Slim – não se limita à navegação fluvial, como a maioria delas, mas sim ao turismo. O modelo recente já zarpou ontem pela primeira vez pela costa de Arenys de Mar e será possível vê-lo durante a semana santa na marinha de Barcelona.

 

O Eco Slim é capaz de alcançar de oito nós de velocidade (14,82 km/h), graças ao seu design eficiente que permitiu reduzir para metade o seu peso. Este projecto deve-se ao esforço de um grupo de investigadores da Universidade Politécnica de Catalunha (UPC), cuja estrutura reduz em cerca de 20 por cento a resistência hidrodinâmica por ser construída mediante um sistema de infusão a vácuo, que é usado pela primeira vez em Espanha.


Tem painéis solares, turbinas eólicas e pilhas de hidrogénio.


A UPC regula as fontes de energia que alimentam o catamarã, impulsionado por painéis solares, turbinas eólicas e pilhas de hidrogénio. Tem uma autonomia de quatro horas. Segundo um dos investigadores, Ricard Boch, disse a um diário espanhol, “um barco equivalente necessitaria de um motor a diesel quatro vezes maior”.
O Ministério da Ciência e Inovação espanhol financiará 75 por cento do projecto que ascende a um milhão de euros.

Americano cria sistema que derrete a neve das estradas




Rajib Mallick, professor de engenharia do Instituto Politécnico de Worcester, idealizou um sistema capaz de derreter a neve que se aloja nas estradas e que as tornam intransitáveis. Trata-se de uma rede de canalização sob as estradas com um fluído quente que serviria como fonte de calor e que resistiria ao congelamento.

De acordo com o projecto do investigador, este líquido seria aquecido pela luz solar e mantido em câmaras de isolamento térmico. Quando ocorressem nevões e a neve se acumulasse nas estradas, o fluído seria distribuído pela canalização, derretendo o gelo.
A estimativa de custos feita por Rajib Mallick indica que para a instalação deste sistema seriam gastos 25 mil dólares (mais de 18 mil euros) por cada cem metros de canalização. Contudo, o engenheiro americano acredita que o retorno deste investimento seria feito em seis meses.

Segundo o site
Ecofriend, outra ideia semelhante está já em desenvolvimento pela empresa Solar Roadways. Este projecto consiste na substituição do asfalto utilizado tradicionalmente nas estradas por painéis solares capazes de suportar a passagem de automóveis.

Este sistema iria produzir energia para a iluminação das estradas, para as estações de abastecimento de carros eléctricos e para aquecer a estrada, no caso de acumulação de neve. 

Investigadores criam veias artificiais




Um estudo recentemente publicado na Science Translational Medicine, avança que uma equipa de cientistas do Brody School of Medicine, da East Carolina University, foi bem-sucedida e conseguiu recriar uma veia composta por células do músculo liso das veias originais e que poderiam ser armazenadas até um ano, sendo posteriormente utilizadas em qualquer paciente, sem risco de rejeição.

Durante o seu crescimento, as células constroem seu próprio tecido de colagénio, provocando a ruptura da estrutura original. A equipa usou um detergente para aniquilar as células, permitindo que o tubo de colagénio restante pudesse ser implantado em qualquer pessoa, sem desencadear uma reacção imunológica.

Os tubos podem ser armazenados durante 12 meses e aquando dos testes em animais (babuínos), verificaram que o fluxo sanguíneo foi retomado normalmente após seis meses.

A possibilidade de armazenamento e de implantá-los em qualquer paciente deixou os cientistas bastante animados. Os investigadores esperam poder começar os testes em seres humanos já no próximo ano.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Protótipo português na Shell Eco Marathon




Um grupo de alunos de engenharia do Instituto Superior Técnico (IST) construiu um protótipo que vai participar na prova Shell Eco Marathon, a 6 e 7 de Maio, na Alemanha. Trata-se de um veículo movido a hidrogénio que, depois do 23º lugar na prova do ano passado, vai agora tentar um lugar nos dez primeiros, entre centenas de concorrentes.

O HidrogenIST – nome dado ao veículo construído pelos alunos do IST – é constituído por um chassis tubular em alumínio, com a configuração de um triciclo – duas rodas dianteiras e uma roda traseira direccional e motriz – e um motor controlado por um circuito electrónico desenhado por elementos do grupo.
O coordenador do projecto, António Miguel, que também é aluno do IST, salienta que a iniciativa é extremamente útil para os alunos, que assim conseguem aliar as componentes teóricas e prática. Além disso, trata-se de uma iniciativa que permite a participação dos alunos numa prova como a Shell Eco Marathon, em que o grande objectivo é construir e testar um veículo ecológico capaz de percorrer a máxima distância com o mínimo de combustível.