Powered By Blogger

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Google lança ferramenta de protecção da reputação online


Quando alguém procura o nome de uma pessoa, os resultados que aparecem no Google são uma combinação da informação publicada pelo utilizador e por terceiros. Por isso é importante controlar aquilo que está online.

Esta ferramenta fará com que os utilizadores recebam notificações de cada vez que o seu nome ou endereço de correio electrónico apareça numa página web, como um blogue público, por exemplo.

A ferramenta Eu na Web está disponível no Painel do Google (Google Dashboard) de cada utilizador de Gmail.

Uma vez aqui, os utilizadores podem eleger com que frequência querem ser avisados caso apareçam dados com o seu nome, e-mail ou telefone em páginas de Internet (não falamos aqui de mensagens privadas).

A ferramenta Eu na Web sugere igualmente conselhos para eliminar informação pessoal do Google.

“A tua identidade está determinada não apenas por aquilo que escrever, mas também por aquilo que os outros escrevem sobre ti - seja uma menção num blogue ou a legenda de uma fotografia”, explica a Google no seu blogue oficial.

O Google indica ainda que a ferramenta foi concebida para eliminação urgente de páginas que tenham “exposto dados confidenciais acidentalmente”.

Nokia lança telemóvel com sistema MeeGo


O smartphone N9 foi apresentado, em Singapura. É um modelo topo de gama, com um ecrã de 3,9 polegadas, processador de 1Ghz, 1Mb de RAM e uma câmara de oito megapixels.

O N9 é o primeiro telemóvel com o sistema operativo MeeGo, desenvolvido em parceria com a Intel e com base em Linux. A plataforma estava destinada a ser o futuro da Nokia para telemóveis e aparelhos do género tablet, até que foi assinado o acordo com a Microsoft, que colocou o Windows Phone 7 como o sistema de eleição para os smartphones da marca.

Sem botões na frente, quase toda a superfície frontal do N9 é ocupada por um vidro curvo. Ao contrário do que os utilizadores de iPhone e de telemóveis Android estão habituados, fechar uma aplicação e regressar ao ecrã principal faz-se com um gesto no ecrã e não com o premir de um botão.

Fazendo deslizar o dedo de uma extremidade do ecrã para a extremidade oposta, a aplicação é colocada em segundo plano, podendo ser acedida num painel (chamado multi-tarefa) que mostra as aplicações que estão abertas. Aqui, as aplicações podem ser de novo acedidas, retomando o ponto em que estavam, ou fechadas definitivamente.

Outro dos ecrãs é um tradicional painel de aplicações e o terceiro ecrã é uma área de notificações, o que inclui e-mail, sms, chamadas e novidades das redes sociais.

Nos blogues e na imprensa, e embora se teçam elogios à qualidade dos componentes e do material, nota-se que o lançamento de um telemóvel com um sistema em que a empresa já não está a apostar dificilmente conseguirá cativar um público alargado – até porque o MeeGo não tem a enorme quantidade de aplicações desenvolvidas por terceiros que estão à disposição dos utilizadores de iPhone e Android.

“Parece não fazer sentido lançar um telemóvel como o N9 com uma plataforma que foi cortada pelos gestores”, observa um analista do grupo RBS, numa nota publicada online.

“O Nokia N9 poderia ser o smartphone de sonho num universo paralelo, onde o Android e o iPhone ainda não tomaram conta do mercado e onde as aplicações de terceiros não fazem, ou destroem, as plataformas”, escreve o jornalista de tecnologia Jared Newman, no seu blogue no site da revista Time.

O N9 estará disponível em Portugal no quarto trimestre deste ano, mais ou menos a mesma altura em que a empresa espera mostrar o primeiro telemóvel com Windows Phone 7, a plataforma com a qual a empresa espera parar a derrapagem no sector dos smartphones.

O aparelho está disponível em três cores – preto, azul e rosa – e há duas opções de capacidade de armazenamento: 16GB e 64GB.

Disparar primeiro, focar depois


Quantas vezes não falhou um instantâneo por má focagem? Se a resposta for “muitas vezes”, nesse caso talvez lhe interesse esta novidade: em breve estará no mercado uma câmara que permite aos utilizadores dispararem primeiro e focarem depois, podendo até mudar o alvo da focagem a seu bel-prazer. Sempre a posteriori.

Quem está por detrás desta inovação é uma start-up de Silicon Valley chamada Lytro, criada pelo jovem adulto (31 anos) Ren Ng na sequência da sua tese de doutoramento na Universidade de Stanford e com a qual acabou por ganhar, em 2006, um prémio internacional para a melhor dissertação em ciências computorizadas atribuído pela Association for Computing Machinery.

Desde essa altura que Ren Ng tem tentado transpor a ideia do papel para o mercado, e finalmente parece estar no bom caminho, depois de uma injecção de 50 milhões de dólares por parte de investidores que acham que esta não é apenas uma característica “com piada”, mas antes uma tecnologia revolucionária em termos fotográficos.

“Vemos empresas de tecnologia a toda a hora, mas é raro encontramos alguém com alguma coisa que seja revolucionária como é aqui o caso. É super-excitante”, disse ao “New York Times” Ben Horowitz, co fundador da empresa Andreessen Horowitz, uma das maiores investidoras neste projecto.

A tecnologia por detrás desta máquina fotográfica - que poderá estar à venda no final deste ano - é complexa e envolveu ligar dezenas de câmaras digitais a um supercomputador. A câmara Lytro permite capturar mais informação, a partir de vários ângulos, conseguindo isso através de um sensor especial que põe o equivalente a muitas lentes num espaço mais pequeno.

Isto faz inclusivamente com que, posteriormente, as fotografias possam ser editáveis, mudando o centro do foco pretendido. “As fotografias tornam-se interactivas, vivas”, explicou Ren Ng, citado pelo NYT.

O criador desta tecnologia considera, por exemplo, que estas câmaras poderão tornar-se muito populares na partilha de eventos como festas nas redes sociais (a Lytro terá um aplicação para Facebook). Cada pessoa munida de uma câmara destas terá um ângulo diferente e uma perspectiva diferente, que poderá ir mudando posteriormente.

Richard Koci Hernandez, fotojornalista e professor assistente da cadeira de novos media em Berkeley, Universidade da Califórnia, já experimentou o protótipo e gostou muito do que viu. “Só precisamos de nos concentrar na imagem e na composição, sem necessidade de nos preocuparmos com a focagem. Isso é uma coisa que se faz mais tarde. Esse foi o momento aha! para mim. É revolucionário”, disse.

Richard Koci Hernandez - que não tem qualquer ligação à Lytro tirando ter experimentado o seu protótipo - foi um dos fotógrafos que já experimentou a tecnologia e esclarece que a resolução das imagens é virtualmente indistinguível das fotografias que tira com as suas convencionais Canon e Nikon.

Outra das grandes vantagens desta máquina é ser muito mais rápida, uma vez que não funciona com o tradicional sistema de obturador, que espera até que a imagem esteja focada para reagir. E esses segundos são muitas vezes o tempo que leva um bebé a passar do riso ao choro.

As câmaras Lytro irão igualmente capturar imagens em 3-D, refere ainda o NYT, que poderão ser vistas em ecrãs de computador com óculos 3-D.

Desconhece-se quanto é que esta câmara poderá custar e em que data estará disponível, sabendo-se apenas que poderá ser comprada, numa fase inicial, através da Amazon e do site oficial da Lytro (onde, já hoje, os curiosos poderão “brincar” com algumas das imagens escolhendo o ponto de focagem).

Medidas restritivas adiam medicamento para Parkinson para 2014


A Bial foi “forçada” a atrasar em dois anos, para 2014, o lançamento de um novo produto para a doença de Parkinson devido às “medidas restritivas” impostas para área do medicamento, disse Luís Portela, 'chairman' da empresa.

“Fomos forçados a atrasar, porque não temos recursos para isso e, neste momento, prevemos que seja lançado no mercado em 2014”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Bial.
A propósito da 17.ª Conferência Anual da «European Association of Research Managers and Administrators» (EARMA), que decorrerá em Bragança na próxima semana, Luís Portela adiantou que também o produto para a hipertensão arterial, que estava previsto ser lançado em 2014, já “passou para 2017”.

“Não temos recursos para conseguir manter o ritmo que seria desejável para o nosso projecto”, referiu, acrescentando que “infelizmente o país vai sofrer” com estes adiamentos, porque “quanto mais tarde introduzirmos os produtos no mercado global mas tarde o país vai recuperar esses investimentos”.

Segundo Portela, o investimento, no último ano, foi de “mais de 40 milhões de euros” em investigação e desenvolvimento, uma quantia que é “muito, muito difícil” cobrir. Para isso, a Bial recorre ao “autofinanciamento”, uma estratégia que tem sido levada a cabo há já quase duas décadas e que passa por “não retirar dinheiro e reinvestir na totalidade” os seus recursos na área da investigação e desenvolvimento.

“Estamos a fazer um enorme esforço”, disse, acrescentando que a empresa recebe também "apoios de autoridades portuguesas e comunitárias", mas também é forçada a ter "apoios da banca”. Luís Portela disse que a Bial está a investir “o mais que pode” em projectos que “são importantes para servir os interesses de saúde da humanidade, que proporcionam novas soluções terapêuticas e que do ponto de vista económico-financeiro são bons”.

No mercado global

Fazendo um balanço da última década de actividade, Luís Portela orgulha-se da Bial conseguir ser “uma empresa inovadora” ao colocar o primeiro medicamento de raiz portuguesa no mercado global.

“Há apenas 23 empresas na Europa que fazem isto e em todo o mundo cerca de 90 empresas capazes de proporcionar medicamentos à humanidade”, sublinhou, acrescentando ser “um valor enorme” ter sido esta a única instituição nacional "a conseguir colocar a primeira bandeirinha portuguesa na área da investigação terapêutica a nível mundial”.

Para Luís Portela, que admitiu ter já recebido “várias propostas” de compra da empresa, “não há dinheiro que pague” este feito, porque “quando se faz as coisas com paixão é o servir as populações e proporcionar novos medicamentos” que conta.

Para o futuro, precisou, a empresa vai continuar a apostar na área da internacionalização, sendo que actualmente já “opera em mais de 40 países”. O departamento de investigação e desenvolvimento da Bial conta com uma equipa de 117 pessoas de oito países, das quais cerca de 30 são doutoradas.

Descoberta espécie de dinossauro mais pequena que se conhece


Uma nova espécie de dinossauro descoberta por dois paleontólogos da Universidade de Portsmouth pode ser a mais pequena do mundo, revela um estudo publicado na revista “Cretaceous Research”.
O animal, cujo fóssil foi encontrado em Sussex, na Inglaterra, deverá fazer parte da família dos maniraptores, que inclui aves carnívoras, e terá vivido no Mesozoico, há 250 milhões de anos. O corpo deste pequeno dinossauro é semelhante ao de uma ave e mede entre 33 a 40 centímetros de comprimento.
Segundo o paleontólogo Steve Sweetman, da universidade britânica, esta foi uma descoberta “excitante” uma vez que se trata do “mais pequeno dinossauro descoberto até agora no registo europeu de fósseis”. 
Os investigadores baptizaram-no de maniraptora de Ashdown  devido às semelhanças que apresenta em relação aos maniraptores. Através da análise de uma vértebra do pescoço, os especialistas conseguiram verificar que o espécime já estava na fase adulta e que fazia parte da larga família de terópodes, que incluía todos os dinossauros bípedes e carnívoros.
O local onde foi descoberto este espécime é particularmente rico em fósseis, tendo já sido aqui encontrados restos fossilizados de salamandras, sapos, lagartos, tartarugas, crocodilos e grandes dinossauros.

Posição em que grávidas dormem afecta risco de morte do feto


As mulheres grávidas no final da gestação podem reduzir o risco de morte fetal dormindo para o lado esquerdo, sugere um estudo de investigadores neo-zelandezes que foi publicado no “British Medical Journal”.
No entanto, visto que este foi o primeiro trabalho a investigar o efeito da posição na qual as mães dormem na saúde do feto, em casos de bebés nados-mortos, e são necessários mais estudos que comprovem estes dados, os cientistas alertaram que ainda é precoce aconselhar as grávidas a dormirem só para esse lado.
Os resultados mostraram que as mulheres que não dormiram para o seu lado esquerdo (dormindo de costas ou para o lado direito), apresentaram quase o dobro do risco de dar à luz um nado-morto. Contudo, a equipa liderada por Tomasina Stacey, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, advertiu que o aumento absoluto do risco de morte fetal permanece pequeno.
Os partos com nados-mortos ocorreram em 1,96 por mil casos nas mulheres que dormiam do lado esquerdo, em comparação com 3,93 por mil casos entre aquelas que dormiam noutras posições.
De acordo com os investigadores, uma das possibilidades para esta ocorrência está relacionada com o facto de, quando a grávida dorme de costas ou sobre o seu lado direito, o feto poder comprimir a veia cava inferior, que leva o sangue para o coração, o que conduziria a uma diminuição da quantidade de sangue oxigenado que volta do coração para os órgãos da mãe e, em consequência, para o bebé.
Para o estudo, os investigadores entrevistaram 155 mulheres que tinham dado à luz um bebé morto após, pelo menos, 28 semanas de gestação. Estes dados foram comparados com 310 grávidas cuja gravidez evoluiu normalmente.
As mães foram submetidas a um questionário sobre a posição em que dormiam, a duração do sono e se acordavam frequentemente antes da gravidez ou durante o último mês, na última semana da gravidez e na noite anterior ao parto. Os dados foram actualizados regularmente durante o último mês da gravidez e mostraram que a posição em que as mães dormiam era o factor mais determinante das mortes prematuras.

Tecnologia inteligente ao serviço da limpeza urbana


A acumulação de resíduos sólidos ("lixo") é uma responsabilidade exclusiva do ser humano. O excesso exigiu que surgissem organismos que fizessem uma recolha diária e, com isto, foram consequentemente surgindo outras soluções, como a sugestão de uma separação organizada para a possível reutilização, de forma a reduzir a necessidade de extracção de matérias-primas directamente da natureza.

A cada nova solução implementada, com o tempo, a demanda torna-se mais exigente e surgem outras necessidades – a redução de custos, tempo e energia é sempre bem-vinda. Foi neste contexto, que a SOMA – empresa do grupo Auto Sueco que se dedica, desde 1983, à fabricação de equipamentos dirigidos à limpeza urbana e ambiente – desenvolveu um sistema de gestão operacional que visa a monitorização remota do nível de enchimento de contentores de resíduos sólidos.
O Wisewaste já foi reconhecido a nível nacional e internacional, acumulando os prémios de inovação tecnológica na Ecofira Innovación 2011, em Valência, e o Nacional de Inovação Ambiental 2011.

Segundo Rui Gama, director executivo da SOMA, explicou, “é uma ferramenta que complementa a actividade de recolha de forma eficiente, mas a distinção deve-se essencialmente pelo módulo que controla o nível de enchimento e acaba por permitir às empresas optimizar circuitos estáticos”. A tecnologia ainda não foi implementada, mas já existe um protótipo e uma das primeiras regiões a recebê-lo será possivelmente o Algarve. 
“Além de permitir uma elevada economia de combustível e um elevado incremento na qualidade do serviço, garante a inexistência de contentores “a transbordar”, com o consequente impacto visual e de higiene pública”, acrescentou.

No entanto, o sistema de gestão operacional – a comunicação entre o veículo e a central de monitorização – já está implementado. O módulo apenas está em protótipo e em teste para analisar e “mostrar os ganhos efectivos”, que se traduzem em “rotas dinâmicas evitando deslocações para recolha de contentores pouco cheios; evitar a frequente acumulação de resíduos junto dos contentores e caracterizar a quantidade de resíduos produzidos por localidade”.

O nível de enchimento é medido segundo aquilo que se pretender, por exemplo 75 por cento e a partir daí a rota é mapeada e os veículos só pararão nos pontos que necessitem recolha. “Isso é um ganho astronómico”, sustentou ainda o director executivo da empresa que afiança o projecto (embora colabore com outros parceiros).

O ciclo da operação pode demorar menos tempo e menos viaturas para fazer o mesmo trabalho e inerente a essa operação estará a necessidade de recorrer a menos pessoas e combustível.

A tecnologia

O dispositivo permite visualizar através de mapas vectoriais ou satélite o nível de enchimento de cada contentor enterrado e qual o seu resíduo. A tecnologia é constituída por uma sonda ligada por cablagem eléctrica a cada contentor. “O servidor define de quanto em quanto tempo se pretende “acordar” o sistema, por via GPRS, enviando a informação para uma central. Aqui, a leitura é referenciada segundo alertas simbólicos, por telemetria”, continuou.

É possível configurar o nível de enchimento que deve motivar uma recolha bem como o tipo de relatórios e fichas de trabalho. Os benefícios são evidentes: optimizar rondas, evitando deslocações para recolha de contentores pouco cheios; evitar a frequente acumulação de resíduos junto dos contentores e caracterizar a quantidade de resíduos produzidos por localidade.

A tecnologia vem complementar o sistema de gestão de frota da Soma, permitindo aos meios afectos, um planeamento dinâmico das recolhas de contentores, de forma a evitar que os veículos se dirijam a pontos que ainda estão longe do seu nível máximo. Permite uma elevada economia de combustível e um elevado incremento na qualidade do serviço, garantindo a inexistência de contentores “a transbordar”, com o consequente impacto visual e garantir a higiene pública.