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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Inaugurada cabine telefónica para carregar carros eléctricos

Cabines telefónicas estão a ser adaptadas

Foi inaugurada a primeira cabine em Espanha, ao lado da sede da tecnológica Telefónica, em Madrid, um projecto que resultou de uma parceria entre a Endesa e a Telefónica.
Prevê-se que, em Dezembro, quando este projecto-piloto deverá estar concluído, estejam instalados equipamentos de recarga em 30 das 1700 cabines da capital que reúnem as características necessárias para o carregamento de automóveis eléctricos.

Por enquanto, os cartões de recarga são gratuitos e vão ser facultados pela autarquia, num projecto que representa um investimento da Endesa e da Telefónica entre os três e os seis mil euros por cabine.

Em Espanha existem 15 mil cabines - de um total de 60 mil
- que podem ser dotadas desta tecnologia sem que isso implique "obra civil acrescida", segundo explicou Guillermo Ansaldo, presidente da Telefónica espanhola, na apresentação de hoje.
Com este sistema, os proprietários de um carro eléctrico têm apenas de ligar o seu veículo a uma destas cabines e inserir o cartão de pagamento para recargas, indicando o tempo que desejam, que pode ir de uma a oito horas, o máximo que a bateria demora para se carregar totalmente. Com três horas de carregamento, a bateria fica a 60 por cento da sua capacidade.

O dispositivo de abastecimento bloqueia-se automaticamente ao ligar um veículo, de maneira a que o proprietário do carro não tenha de esperar junto da sua viatura até ao final do processo.
Em Portugal, em Junho de 2009, foi lançado o Programa de Mobilidade Eléctrica, uma rede de abastecimento de veículos eléctricos, uma das primeiras da Europa, que prevê a instalação de 320 locais de abastecimento de carros eléctricos em 2010 e 1300 daqui a dois anos.

TDT: Deco aprova descodificadores


A DECO actualizou ontem os resultados dos testes aos descodificadores para a Televisão Digital Terrestre (TDT), e concluiu que a imagem tem qualidade "mesmo quando as caixas estão ligadas a televisores convencionais".

Dos 32 equipamentos analisados nos novos testes, a DECO não recomenda cinco devido aos níveis de consumo de energia em 'stand-by'. "As caixas descodificadoras são essenciais para que os televisores mais antigos (não compatíveis com a norma MPEG4) possam receber a TDT, e terão que ser adquiridos por todas as pessoas que apenas recebem os quatro canais de televisão emitidos em sinal aberto", indica a A
utoridade Nacional de Comunicações (ANACOM).




A substituição definitiva das transmissões analógicas pelas digitais acontecerá até 26 de Abril de 2012, no continente e regiões autónomas. Quem não tiver televisão por subscrição (cabo, fibra óptica, satélite ou IPTV), terá de comprar um televisor novo, com o sistema MPEG4, ou comprar um descodificador de sinal para cada televisor, à venda a partir de 35 euros.
A introdução da TDT em Portugal foi concessionada em concurso público à Portugal Telecom, que já garantiu a cobertura de 87 por cento do território português, sendo os restantes 13 por cento assegurados por satélite.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Central nuclear submarina

O grupo francês DCNS (de construções navais) apresentou recentemente o projecto de um novo reactor nuclear – Flexiblue – de pequeno porte e que será instalado no mar e que permitirá alimentar entre cem mil e um milhão de casas – o equivalente a uma cidade.
A tecnologia terá uma potência de 50 a 250 megawatts (contra 900 a 1200 de um reactor nuclear tradicional). O primeiro protótipo deverá ser lançado em 2013.

Segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), 68 países já estão interessados a este acesso de energia nuclear civil. A demanda ascende os 200 reactores para os próximos anos. O conceito é simples e funcional: um tubo de cem metros de comprimento com 15 metros de largura, onde se integram uma caldeira nuclear e uma central eléctrica que transformem energia corrente.

Esta unidade de produção energética nuclear submergida a uns cem metros da superfície é de pequena potência e, por isso, económica. Os cabos, e sistemas auxiliares, encaminharão a electricidade produzida para a costa, que estará a quilómetros.


Economia e segurança


O projecto promete ser muito mais simples do que as centrais nucleares tradicionais e à medida que as necessidades de produção aumentem, mais ‘Flexiblues’ podem ser instalados lado a lado para criar uma espécie de quinta nuclear, defendem os responsáveis pelo projecto. A tecnologia depende de uma produção estandardizada, sem grandes construções e de desmantelamento simples e os custos de exploração são inferiores aos de um reactor convencional – o que torna a energia nuclear bastante competitiva face à eólica ou solar.

A tecnologia é atractiva, mas as questões de segurança são importantes, pois por exemplo, uma fuga no carburador radioactivo no oceano poderá destruir toda uma ecologia submarina numa região. Entretanto, a empresa está a trabalhar na protecção do reactor, onde o ‘coração’ será protegido por três barreiras: a bainha do combustível, o circuito primário e a concha. Ainda para evitar as agressões terá em redor uma rede que permitirá de cessar os torpedos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Como funciona o mowie?

O "Mowie" tem por base uma tecnologia (em fase final de patente) que torna simples uma tarefa que parece possível apenas a humanos, isto é, analisarem tempo-real o movimento de um conjunto de pessoas.
O sistema "Mowie" é composto por uma câmara de vídeo que observa toda a plateia. Essa câmara é conectada a uma unidade de processamento que analisa os movimentos de cada pessoa observada, enviando o resultado para um computador que gere todo o conteúdo multimédia (jogo). Este computador projecta o jogo na tela ou ecrã, que desta forma é exibido aos espectadores.
Suportado na plataforma Linux e desenvolvida para os exigentes sistemas de segurança, o "Mowie" é um sistema extremamente robusto e fiável.
A unidade de processamento de movimentos foi concebida para funcionar durante 24 horas, 7 dias por semana, sendo resistente a impactos e vibrações, recuperando de forma automática em caso de quebras súbitas de energia.

Mowie - a nova tecnologia que irá alterar a forma de interagir nos videojogos (invenção Portuguesa)

A Exva, uma empresa “spin-off” da Universidade do Minho, desenvolveu uma tecnologia inovadora que irá alterar o conceito de como se processa a nossa interacção em jogos de vídeo.

O "Mowie" é uma nova tecnologia 100% nacional que almeja alterar a forma como interagimos com os jogos de computador. Este sistema inovador foi criado pela Exva, empresa com sede no Ave Park, nas Taipas, spin-off da Universidade do Minho, na qual Duarte Duque, responsável pelo projecto, fez o seu Doutoramento, cuja tese serviu para alicerçar as bases desta nova tecnologia.
O sistema consiste numa série de algoritmos de análise de processamento de imagem e vídeo, que irão transformar uma simples câmara de vídeo, num sensor para jogos inteligente. Este sistema já permite detectar volumes e movimentos, ou mesmo cor, e incorporar essa informação no “gameplay”. 
O "Mowie" está neste momento em fase de patenteamento internacional, e ainda não está previsto quando será comercializado.

O que é o mowie?

Esta tecnologia destina-se a espaços públicos, preferencialmente com um elevado número de pessoas, como por exemplo, cinemas, teatros, estádios ou espectáculos musicais , onde as marca serão promovidas através de jogos interactivos. Os jogos são desenvolvidos à medida de cada cliente, sendo de fácil e cativante interacção. Deste modo, o anunciante pode criar um jogo publicitário específico para o seu produto e que será jogado por toda uma plateia.
Resultado? A sua marca jamais será esquecida.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nova tecnologia touchscreen - Senseg



A Senseg, uma subsidiária da Toshiba Information Systems, desenvolveu uma nova tecnologia chamada de “a nova sensação na interface do usuário”.
A tecnologia apresentada na Embedded Systems Expo, feira de tecnologia de Sistemas Integrados, que acontece em Tóquio, no Japão, permitirá sentir a textura dos objetos apresentados na tela. Com um filme inserido sobre a tela touchscreen, impulsos eletromagnéticos são enviados a este filme e as digitais dos dedos são eletrificadas, estimulando assim a sensação de toque em diferentes superfícies.
A Toshiba afirma que será possível ter uma sensação tátil diferente, dependendo do que é tocado como a textura de uma pedra, grama, plástico ou areia, por exemplo. A nova tecnologia poderá ser aplicada em smartphones, PCs e Tablets e o custo de produção do filme ficará em torno de 0,2 dólares.
A Toshiba pretende disponibilizar em breve um SDK usando este sistema.
Abaixo, encontra-se o vídeo com a demonstração da tecnologia.

Portatil que sabe para onde o utilizador está a olhar

A Tobii Technology e a Lenovo desenvolveram um novo computador portátil com um sistema de rastreio dos olhos que pretende melhorar a interface na comunicação entre o computador e o utilizador.
As funções do sistema devem passar por mostrar a barra de tarefas quando o utilizador olha para a parte inferior do monitor e até mostrar a definição de uma palavra, quando o utilizador demorar mais tempo nessa palavra.
A passagem entre as janelas será mais rápida, bem como a diminuição do brilho do monitor, quando o utilizador não estiver a olhar para a mesma. Contudo, a nova tecnologia não tem como objectivo a substituição do rato ou do teclado, apenas pretendendo ser mais um meio de comunicação entre o utilizador e o computador.
A nova tecnologia vai ser sobretudo aproveitada nos videojogos, que vão ter maior dinamismo, através das interacções com as personagens que podem ser mais rápidas e eficazes.
O projecto é apresentado na CeBIT, a maior feira eléctronica do Mundo, que começou no dia 5 de Abril de 2011, em Hanover, na Alemanha.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Carros que se moverão a células de combustível

A Daimler, detentora da marca Mercedes, acredita que os carros equipados com células de combustível vão ser tão económicos quanto os veículos diesel híbridos em 2015.

Carros com célula de combustível acessíveis em 2015

Em declarações feitas à Automotive News Europe, Herbert Kohler, responsável pela área de mobilidade futura da Daimler, afirmou que os carros equipados com células de combustível vão ter um preço semelhante aos automóveis híbridos com motor diesel de quatro cilindros. Segundo o mesmo responsável, "o custo de produção das células de combustível vai baixar rapidamente nos próximos anos", ao ponto de, dentro de cinco anos, os carros equipados com esta tecnologia se tornarem mais baratos do que os carros eléctricos de características semelhantes.


Recorde-se que as células de combustível são dispositivos electroquímicos, que convertem energia de um combustível em energia eléctrica. Nas células de combustível de hidrogénio, como as que estão a ser estudadas para uso nos automóveis, o único produto da reacção é vapor de água, o que significa que não é libertado qualquer elemento poluente para a atmosfera.

Como produzir ecrãs tacteis mais baratos

Os ecrãs tácteis produzidos actualmente envolvem a utilização de óxido de índio e estanho. Segundo a equipa de cientistas do Instituto Fraunhofer, as fontes de índio são escassas o que aumenta o custo do metal.

De acordo com a PcPro, os investigadores afirmam que a nova tecnologia permite produzir ecrãs de qualidade a partir de materiais baratos, que existem em grande quantidade. Os principais componentes empregues pela nova tecnologia são os nanotubos de carbono e os polímeros de baixo custo.

O processo utilizado pelos cientistas vai permitir a produção de ecrãs de plástico uma vez que o carbono torna o material mais resistente. A equipa de investigadores admitiu, no entanto, que a sensibilidade ao toque nos ecrãs de plástico é menor que aqueles produzidos com óxido de índio e estanho.

Aterrar helicopetros em 3D na realidade

Cientistas do laboratório lideraram o desenvolvimento técnico do programa que diminui o "brownout", baixa visibilidade na aterragem de helicópteros causada pela areia, pela poeira ou pela neve circulando no ar no momento da aterragem.

Com engenheiros da fabricante de helicópteros Agusta Westland, os profissionais do laboratório analisaram dados para entender o que acontece durante o "brownout" e identificar a causa. Eles também trabalharam para que o software faça uma avaliação rápida das soluções para a falta de visibilidade e para que simulasse a tentativa de pouso. Um display no capacete no piloto mostra uma representação virtual em três dimensões da área onde será feito o desembarque criada pelo software.
O tamanho das imagens que são mostradas no display do capacete vão sendo ampliadas, aproximando-as do tamanho real, e também fornecem informações relevantes que permitem que o piloto analise rapidamente a altura, a velocidade e vento. As informações enviadas ao piloto acabam substituindo a visão real do solo quando este está coberto pela areia ou pela poeira.
"O desenvolvimento do sistema vai permitir que os pilotos aterrem com mais segurança nessas condições, dando melhores referências quando eles estariam cegos", disse o major britânico John Peters, que tinha demonstrado muita preocupação com a aterragem de helicópteros ingleses no Afeganistão.
A tecnologia já foi demonstrada em um evento para as forças armadas britânicas em Londres e foi aprovada pelos militares da Inglaterra. O sistema ainda precisa seguir todos os procedimentos de aprovação das autoridades britânicas para poder ser usado nas frentes do Afeganistão.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

IBM cria Instituto para Segurança Avançada na Europa

A IBM anunciou hoje a criação do Instituto para Segurança Avançada na Europa, uma expansão da sua iniciativa para disponibilizar a governos e empresas uma rede global de investigação em segurança, serviços, software e conhecimentos de tecnologia.

Baseado em Bruxelas
, o espaço foi concebido para responder a questões relacionadas com a segurança no espaço cibernético, através da ligação a governos e empresas do sector privado, académicos e parceiros de negócio com conhecimentos IBM em investigação, serviços, software e tecnologia; ajudar a abordar a nova tecnologia de segurança em várias áreas como análise de negócio, tecnologia sensível à protecção de identidade e encriptação; e disponibilizar recursos, incluindo podcasts, especialização X-Force, blogs e melhores práticas que abordem questões crescentes de segurança cibernética, cloud computing e gestão de dispositivos.

Primeiro dispositivo móvel para diagnosticar doenças tropicais

Um projecto brasileiro, que conta com a participação da Universidade de Aveiro, pretende desenvolver um pequeno aparelho móvel de baixo custo, semelhante aos medidores de glicemia,  mas para o diagnóstico de doenças infecciosas (algumas tropicais) como a leishmaniose, o dengue, a malária, o HIV ou a doença de chagas.


O objectivo deste dispositivo é que, "com uma pequena gota de sangue se seja capaz de discriminar  a patologia em questão, num teste rápido que revela o diagnóstico na hora", explicou ao "Ciência Hoje" Andrei Kholkin, investigador coordenador do Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO), que lidera a equipa portuguesa que vai integrar este projecto.

Matemática explica golo maravilha de Roberto Carlos



O golo marcado pelo brasileiro Roberto Carlos num jogo contra França, em 1998, é considerado uma das maravilhas do futebol. A bola curvou de uma forma que deixou o guarda-redes Fabian Barthez estático.


O que para muitos foi considerado um golpe de sorte, tem uma explicação matemática e quem o afirmou foi o professor Eduardo Marques de Sá, na conferência que deu ontem na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), intitulada ‘Euler, Roberto Carlos e o golo-maravilha’.
O golo maravilha de Roberto Carlos “tem três protagonistas: o Roberto Carlos, a bola e o ar”. A característica deste golo inclui “uma bola que curva e no final da sua trajectória tem um aumento de curvatura”. Para Eduardo Marques de Sá, “este fenómeno de uma bola que é disparada em linha recta e que depois começa a encurvar e consegue fintar o guarda-redes é muito interessante”.