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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Aterrar helicopetros em 3D na realidade

Cientistas do laboratório lideraram o desenvolvimento técnico do programa que diminui o "brownout", baixa visibilidade na aterragem de helicópteros causada pela areia, pela poeira ou pela neve circulando no ar no momento da aterragem.

Com engenheiros da fabricante de helicópteros Agusta Westland, os profissionais do laboratório analisaram dados para entender o que acontece durante o "brownout" e identificar a causa. Eles também trabalharam para que o software faça uma avaliação rápida das soluções para a falta de visibilidade e para que simulasse a tentativa de pouso. Um display no capacete no piloto mostra uma representação virtual em três dimensões da área onde será feito o desembarque criada pelo software.
O tamanho das imagens que são mostradas no display do capacete vão sendo ampliadas, aproximando-as do tamanho real, e também fornecem informações relevantes que permitem que o piloto analise rapidamente a altura, a velocidade e vento. As informações enviadas ao piloto acabam substituindo a visão real do solo quando este está coberto pela areia ou pela poeira.
"O desenvolvimento do sistema vai permitir que os pilotos aterrem com mais segurança nessas condições, dando melhores referências quando eles estariam cegos", disse o major britânico John Peters, que tinha demonstrado muita preocupação com a aterragem de helicópteros ingleses no Afeganistão.
A tecnologia já foi demonstrada em um evento para as forças armadas britânicas em Londres e foi aprovada pelos militares da Inglaterra. O sistema ainda precisa seguir todos os procedimentos de aprovação das autoridades britânicas para poder ser usado nas frentes do Afeganistão.

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