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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Plásticos biodegradáveis podem não ser amigos da natureza

Um estudo da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, concluiu que há incertezas sobre impacto dos plásticos considerados degradáveis no ambiente, pelo que os sacos de plástico biodegradáveis, utilizados pela maioria dos supermercados, podem não se degradar tão depressa quanto se pensava.

Esta investigação financiada pelo Departamento britânico de Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais revela que sacos, sacolas e embalagens flexíveis, feitos de plásticos comuns, com poucas quantidades de químicos para acelerar o seu processo de degradação, também não são adequados para reciclar com outros plásticos ou reutilizar.
Na sequência destas conclusões, o governo britânico pediu à indústria para que não anuncie que estes plásticos são melhores para o ambiente do que os convencionais.

Os plásticos degradáveis contêm aditivos para facilitar a sua degradação em pedaços mais pequenos mais rapidamente, com a ajuda de calor ou de luz. Só depois é que se inicia o processo de biodegradação, provocado por micróbios. Segundo o relatório, acrescentar componentes metais aos plásticos não melhora o seu desempenho ambiental e
"potencialmente aumenta alguns efeitos negativos".
Os investigadores concluíram que é difícil estimar quanto tempo os plásticos podem demorar até se degradarem. No entanto, aponta-se para um prazo variável de dois a cinco anos, caso os materiais sejam deixados num ambiente aberto no Reino Unido.O processo de biodegradação, que só se inicia quando o plástico está fragmentado em pequenos pedaços, acontece devagar. Muitas vezes, mais devagar do que os materiais plásticos compostos.

O estudo levanta também preocupações sobre o impacto que os fragmentos plásticos podem causar na natureza, uma vez que podem ser consumidos por insectos, peixes e outros animais.

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