A Universidade do Minho desenvolveu uma ferramenta informática de planeamento de rotas e navegação sustentável que permite escolher, numa dada cidade, os itinerários verdes ou saudáveis para quem anda a pé ou de bicicleta, disse fonte universitária.
O Vice-reitor, José Mendes adiantou, hoje, que a plataforma informática colocada na internet consiste num sistema de navegação, que pode, também, ser usado num telemóvel ou no GPS, que, “ao definir o ponto de partida e o de chegada, em vez de seguir o caminho mais curto, escolhe o mais saudável, a rota com menos ruído e poluição atmosférica”.
O Vice-reitor, José Mendes adiantou, hoje, que a plataforma informática colocada na internet consiste num sistema de navegação, que pode, também, ser usado num telemóvel ou no GPS, que, “ao definir o ponto de partida e o de chegada, em vez de seguir o caminho mais curto, escolhe o mais saudável, a rota com menos ruído e poluição atmosférica”.
“As políticas de mobilidade urbana sustentável mais recentes envolvem a utilização de modos mais suaves, o andar a pé ou de bicicleta, o que se torna problemático dado que andámos submetidos à poluição atmosférica e ao ruído”, afirmou José Mendes à Lusa.
José Mendes lembra que “um passeio ou outro não é muito problemático, mas, para quem faz o mesmo percurso todos os dias e sobretudo para os grupos mais vulneráveis, as crianças e idosos, a poluição pode afectar a sua saúde”.
“Em termos práticos, uma criança, de 10 ou 12 anos, que vai a pé para a escola e que faz diariamente um percurso de 800 metros, ao fim de um ano percorre cerca 300 quilómetros em vias urbanas com ruído às vezes acima de 70 decibéis e com cargas poluentes devido ao tráfego motorizado”, acentua.
Tal situação – acrescenta – “pode ter efeitos nefastos sobre a saúde e é frequente o aparecimento, em percentagens elevadíssimas, de crianças com problemas respiratórios e asma”.
Poluição e ruído
José Mendes explica que o sistema de navegação parte do mapeamento da poluição atmosférica e do ruído na cidade, feito através de medições e por modelos matemáticos: “contámos o tráfego na cidade e obtemos mapas onde uma dada cor indica a existência, maior ou menor, de concentração de poluente de ruído”.
José Mendes lembra que “um passeio ou outro não é muito problemático, mas, para quem faz o mesmo percurso todos os dias e sobretudo para os grupos mais vulneráveis, as crianças e idosos, a poluição pode afectar a sua saúde”.
“Em termos práticos, uma criança, de 10 ou 12 anos, que vai a pé para a escola e que faz diariamente um percurso de 800 metros, ao fim de um ano percorre cerca 300 quilómetros em vias urbanas com ruído às vezes acima de 70 decibéis e com cargas poluentes devido ao tráfego motorizado”, acentua.
Tal situação – acrescenta – “pode ter efeitos nefastos sobre a saúde e é frequente o aparecimento, em percentagens elevadíssimas, de crianças com problemas respiratórios e asma”.
Poluição e ruído
José Mendes explica que o sistema de navegação parte do mapeamento da poluição atmosférica e do ruído na cidade, feito através de medições e por modelos matemáticos: “contámos o tráfego na cidade e obtemos mapas onde uma dada cor indica a existência, maior ou menor, de concentração de poluente de ruído”.
O sistema indica, então, qual a rota mais saudável para ir do ponto A ao B, “que pode ser um pouco mais longa do que a normal só que com menos carga poluente”, frisou.
José Mendes, que dirige o Departamento de Engenharia Civil onde nasceu o projecto, diz que o sistema se encontra em fase de protótipo – tendo como teste a cidade de Braga -, devendo começar a ser disponibilizado aos municípios em 2011.
Sobre a possibilidade de vir a ter uma dimensão comercial, o investigador refere que o modelo de negócio está em estudo: “no limite este serviço que é colocado na Internet pode ser pago, mas pensámos, também, vendê-lo a empresas que já produzem sistemas de navegação”.
José Mendes, que dirige o Departamento de Engenharia Civil onde nasceu o projecto, diz que o sistema se encontra em fase de protótipo – tendo como teste a cidade de Braga -, devendo começar a ser disponibilizado aos municípios em 2011.
Sobre a possibilidade de vir a ter uma dimensão comercial, o investigador refere que o modelo de negócio está em estudo: “no limite este serviço que é colocado na Internet pode ser pago, mas pensámos, também, vendê-lo a empresas que já produzem sistemas de navegação”.
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